POLÍCIA

Deputado Edson Araújo teria recebido R$ 5,4 milhões de entidade investigada por fraude no INSS 3i2j5g

Polícia Federal suspeita que valores recebidos por parlamentar maranhense tenham origem em descontos indevidos de aposentados 27254i

O deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA) é suspeito de ter recebido R$ 5,4 milhões de uma entidade investigada no escândalo bilionário de fraudes envolvendo descontos não autorizados em aposentadorias do INSS. A informação consta em relatório da Polícia Federal (PF) e foi revelada pelo portal Metrópoles. 2t5b4o

Segundo a investigação, os pagamentos foram feitos entre maio de 2023 e maio de 2024 pela Federação das Colônias de Pescadores do Estado do Maranhão, presidida por Edson Araújo. A entidade está na mira da PF por ter recebido R$ 400 mil da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), acusada de arrecadar ilegalmente R$ 99 milhões com mensalidades associativas descontadas diretamente dos benefícios de aposentados.

Edson Araújo foi vice-presidente da CBPA e, à época dos rees, também ocupava o cargo de secretário da Pesca no governo de Carlos Brandão, no Maranhão. Atualmente, ele exerce mandato como deputado estadual, tendo retornado à Assembleia Legislativa em janeiro deste ano como suplente.

Para os investigadores, os valores reados ao parlamentar são “expressivos e desconexos com sua capacidade econômica”, levantando suspeitas de ocultação de bens, sonegação fiscal e uso indevido de função pública. Devido ao foro privilegiado de Araújo, o juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal Criminal de Brasília, decidiu enviar o caso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

“Jabuti trepado…”

O relatório da PF sugere que a atuação política de Edson Araújo esteve sempre ligada a cargos e entidades do setor pesqueiro, incluindo a CBPA, considerada o epicentro da fraude. A confederação foi fundada em 2020 e, em julho de 2022, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS, o que possibilitou os descontos diretos em folha de pagamento dos segurados.

Após o acordo, a entidade ou a inserir em massa dados no sistema do Dataprev, supostamente com listas falsas de filiados — muitos deles moradores da zona rural que nunca autorizaram os descontos. A CGU chegou a classificar o esquema como uma “indústria de descontos indevidos”.

Edson Araújo foi procurado pelo Metrópoles, mas não respondeu aos pedidos de esclarecimento. O espaço no G7 fica aberto ao deputado citado e a Assembleia Legislativa do Maranhão, caso queiram se manifestar sobre o caso.

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João Filho 263g4t

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