Prefeito de São Luís tenta a todo custo tirar o dele da reta e colocar a culpa em terceiros 5821i

Em um processo movido contra a ex-servidora pelo próprio Braide, que corre sob o número 0805453-47.2024.8.10.0001, o Prefeito acusa a ex-chefe de gabinete da Secretaria de Cultura, Aulinda Mesquita Lima, de calúnia. Ela foi exonerada durante o estouro do escândalo da contratação do “Instituto de Educação Juju e Cacaia-Tu és uma bênção”.
Mesmo sendo a parte acionada, Aulinda não se acanhou e pediu para ficar cara a cara com Eduardo no tribunal durante audiência, mas uma decisão do juiz Luís Carlos Dutra dos Santos indeferiu o pedido. Com isso, segue a prática já conhecida do prefeito de manter o silêncio absoluto sobre acusações das quais é apontado como principal suspeito da treta.
A exoneração em massa de servidores após a descoberta de escândalos não é nova nessa istração e já foi vista durante a “máfia do bandeco”, quando nem o chefe da Comissão Permanente de Licitação (L), Washington Ribeiro, amigo da família escapou. Em comum, também há o fato de o exonerado afirmar que o prefeito sabia dos ilícitos, informação dita em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) na Câmara Municipal de São Luís.
Por Domingos Costa